Ficar bonito ou mais jovem, ter um corpo sedutor, corrigir um problema estético. Enfim, olhar-se no espelho e ficar satisfeito com o que vê e, por tabela, alcançar o sonho de ser feliz. Motivados por esses desejos, legítimos, diga-se de passagem, todos os anos, no Brasil, cerca de 650 mil pessoas entram nos consultórios de cirurgiões plásticos à procura de uma mudança em sua aparência.
Os dados são da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). O número, bastante expressivo, confere ao país o segundo lugar no ranking mundial das cirurgias plásticas, só perdendo para os EUA.
Porém não é apenas a vaidade ou a insatisfação com a imagem que levam pacientes a procurar saídas para seus problemas estéticos. Nos últimos 15 anos, o avanço das técnicas cirúrgicas, a redução do tempo de internação e o aumento do número de profissionais qualificados contribuíram para que a procura pela perfeição estética aumentasse e se tornasse mais democrática.
Se, ontem, a plástica era acessível apenas a um público restrito por ser cara, hoje é possível reduzir medidas, remodelar silhuetas ou implantar mamas a preços módicos. Soma-se a todos esses fatores a excelente reputação dos cirurgiões plásticos brasileiros, que faz com que muitos estrangeiros venham para cá recorrer aos seus trabalhos.
Entretanto, se por um lado mais pessoas têm condições de providenciar uma ‘corrigida’ na natureza, por outro, o marketing exagerado em cima de como obter um corpo perfeito pode levar os pacientes a se depararem com promessas falsas, baseadas em indicações incorretas.
Caso você queira utilizar algum procedimento, independente do motivo, procure sempre um profissional qualificado, verifique suas referências tanto junto a pacientes quando a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, antes de tudo. É importante assegurar-se que está em boas mãos.
Um abraço,
Pedro Faveret
fonte:vivasaudedigital