As câmaras de bronzeamento artificial são aparelhos emissores de raios ultravioleta A (UVA). Estes raios que promovem o bronzeamento da pele são os mesmos que provocam o envelhecimento precoce e o câncer de pele.
Um estudo do Instituto Nacional do Câncer dos EUA com cerca de 106.000 mulheres constatou que aquelas que faziam bronzeamento artificial uma ou duas vezes por mês aumentaram em 55% as chances de desenvolver melanoma – tipo de câncer de pele mais agressivo e com alto poder de metástases.
Diante dos riscos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária baixou uma resolução em 2003 onde, além de exigir o registro do aparelho, do estabelecimento e cadastro dos clientes, regulamenta o uso destas câmaras e exige o cumprimento de algumas medidas tais como:
1. Atestado médico informando que o cliente não apresenta situação de risco que o impeça de se submeter ao procedimento.
2. Assinatura de um Termo de Ciência previamente à realização do procedimento.
3. Comprovante de treinamento: documento emitido pelo fornecedor do aparelho, que atesta a capacitação do técnico para operar suas câmaras de bronzeamento, após sua participação em curso promovido pelo fornecedor.
Deste modo, posso afirmar que não é aconselhável do ponto de vista médico a realização de bronzeamento artificial em câmaras de raios UV.Pele bonita é, antes de tudo, pele saudável!
Um abraço,
Pedro Faveret.