O uso de gordura humana para aumentar o volume do seio da mulher não é nenhuma novidade, porém é muito pouco utilizado já que a maior parte da gordura inserida ‘morre’ e dá origem à ‘caroços’ e calcificações.
Agora, no entanto, cirurgiões estão animados com a descoberta de que a gordura contém um rico suprimento de células parecidas com as células-tronco da medula óssea.
A técnica se baseia no processamento e na manipulação da gordura de forma a permitir que as células-tronco criem um suprimento de sangue para o transplante que ajude a gordura a sobreviver.
Durante uma cirurgia, a gordura é aspirada da região do abdômen e processada, sendo injetada de volta nos seios. Como a gordura pertence ao próprio paciente, não há o risco de rejeição. Uma das vantagens desta técnica é a de não enfrentar problemas éticos, já que não são utilizados embriões humanos e sim gordura lipoaspirada que seria descartada.
Entretanto, a Sociedade Americana de Cirurgia Plástica destacou que o procedimento não é recomendado devido à falta de dados sobre segurança e eficácia.
Um abraço,
Pedro Faveret